À medida que o cenário político do Paraná se desenha para as próximas eleições, quatro nomes emergem como potenciais sucessores do governador Carlos Massa Ratinho Júnior: Guto Silva, Rafael Greca, Sérgio Moro e Alexandre Curi.
Guto Silva tem sido amplamente mencionado nos corredores do Palácio Iguaçu como uma possível escolha pessoal do governador. Atualmente ocupando o cargo de secretário de Planejamento, Guto possui uma trajetória marcada por sua atuação como chefe da Casa Civil e deputado estadual. No entanto, sua possível candidatura enfrenta resistência interna. Relatos indicam que aliados próximos ao governador estão se mobilizando para barrar sua indicação, alegando uma postura considerada “ambiciosa” por parte de Guto.
Rafael Greca, ex-prefeito de Curitiba, anteriormente considerado um forte candidato, parece ter perdido força após o período eleitoral. Atualmente, não há um caminho definido para sua participação no governo estadual, e ele tem sido colocado em segundo plano pelos articuladores políticos do Palácio Iguaçu.
Sérgio Moro, ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, o senador desponta como líder isolado nas últimas pesquisas de opinião. Sua popularidade o coloca como um candidato natural, embora sua relação com o governador Ratinho Júnior ainda seja objeto de especulação. A possível candidatura de Moro poderia redefinir alianças políticas no estado.
Alexandre Curi, deputado estadual que recentemente se consolidou como presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), emerge como um nome de peso na sucessão estadual. Sua influência no legislativo estadual e proximidade com diversas lideranças políticas o tornam um candidato viável, capaz de agregar diferentes correntes dentro do espectro político paranaense.
Paralelamente, o governador Ratinho Júnior sinalizou possíveis mudanças em seu secretariado nos meses de fevereiro e março. Essas alterações podem fornecer indicações mais claras sobre suas preferências políticas e estratégias para a sucessão estadual. Além disso, tais movimentações podem ser interpretadas como uma forma de consolidar sua base e preparar o terreno para uma eventual candidatura à presidência em 2026.
A reforma no secretariado é aguardada com expectativa, pois poderá revelar as inclinações do governador em relação aos possíveis sucessores e indicar quais grupos políticos estarão em destaque nos próximos anos. Observadores políticos apontam que essas movimentações serão cruciais para entender o futuro político do Paraná e as ambições nacionais de Ratinho Júnior.
Em suma, o cenário político paranaense está em ebulição, com diversas peças se movendo no tabuleiro. As próximas decisões do governador serão determinantes para moldar o futuro político do estado e possivelmente do país.