A Prefeitura de Campo Largo autorizou a contratação do cantor Luan Pereira para um show que será realizado no dia 22 de dezembro de 2024, no Parque Newton Puppi. O evento custará aos cofres públicos o valor de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais), conforme decisão publicada nos atos do Poder Executivo.
A contratação foi feita por meio de inexigibilidade de licitação, fundamentada no Processo Administrativo nº 74.699/2024 e respaldada pela Lei nº 14.133/21, que permite a contratação direta em casos específicos, como serviços artísticos exclusivos. O show será realizado pela empresa LP Produções Artísticas Ltda., responsável pela apresentação do cantor.
VALOR ALTO LEVANTA QUESTIONAMENTOS
O anúncio gerou debates na cidade sobre a prioridade da gestão municipal na destinação de recursos públicos. Enquanto muitos comemoram a presença de um artista de renome, outros questionam se o investimento elevado em entretenimento é adequado diante das demandas urgentes da população, como infraestrutura, saúde e educação.
CONTEXTO DO EVENTO
A apresentação faz parte das comemorações de fim de ano promovidas pela Prefeitura de Campo Largo, que costuma atrair grande público para eventos no Parque Newton Puppi. No entanto, críticos apontam que valores expressivos como o desta contratação deveriam ser analisados com maior rigor, especialmente em um momento de cobrança por melhorias em áreas essenciais do município.
FALTA DE TRANSPARÊNCIA NO PLANEJAMENTO
Embora a contratação esteja em conformidade com a legislação, a ausência de debates públicos ou maior transparência sobre os critérios que justificam o gasto foi motivo de críticas nas redes sociais. Moradores questionam se outras alternativas de menor custo foram consideradas ou se a contratação direta realmente reflete o melhor uso dos recursos públicos.
O show do cantor Luan Pereira, marcado para o dia 22 de dezembro, promete ser um grande evento para a cidade, mas levanta uma discussão necessária: qual é o limite para investimentos em entretenimento quando as necessidades básicas da população ainda clamam por atenção?
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